Ainda é cedo para dizer que Barcos vai ser um novo ídolo dessa legião de apaixonados. Mas o que se vêm em relação ao argentino Barcos é de impressionar. Ele não chegou a uma dezena de jogos com a camisa alviverde, mesmo assim é reverenciado de pé pelos torcedores. Muito pelos seus gols, é verdade. Mas que seja pelos gols, importante é ter uma referência e, se nada der errado, ele segue em passos largos para ser o que está parecendo: caminha para marcar época na equipe do Palmeiras.
Prometeu os 27 gols, faltam “apenas”20. Se imaginar que a Copa do Brasil inteira, as fases agudas do Paulistão e as 38 rodadas do Brasileirão ainda estão por chegar, ele deve atingir essa marca sem grandes problemas. E agora, ainda ganha outro ingrediente. Ele parece ser um cara carismático. Lançou na Band, no Programa Jogo Aberto, o desafio de imitar um pirata ao marcar um gol na partida seguinte que teria pela frente. Não marcou um, marcou dois. Não imitou Pirata uma vez, imitou duas vezes. E me confidenciou que vai adotar a marca para comemorar seus feitos daqui em diante. Não vai demorar e máscaras com esse tipo de comemoração vão pipocar pelos jogos do Palmeiras. Não sei se a diretoria estava pensando assim quando trouxe o argentino. Certo é que atirou num alvo e acertou outro bem maior. Basta, agora, trabalhar corretamente. Há um diamante nas mãos verdes. Tomem conta do pirata porque ele pode escrever uma história parecida com aquela que o maior ídolo escreveu. Entre Barcos e Marcos se reescreve uma história.