Não é comum a cena da foto acima. O piloto desce da aeronave e vai discutir qualquer coisa com o mecânico, em plena pista do aeroporto. Enquanto isso, todos os passageiros acompanhavam a cena de dentro do ônibus que nos levou até ali, para esperar uma autorização e embarcar.
Hoje, na ponte aérea Joanesburgo-Bloemfontein, literamente nós "dançamos". Não tanto pela espera que acabou, no total, sendo de cerca de uma hora - isso é normal para quem vive no Brasil e tem memória relativamente curta para acontecimentos recentes - mas o que nos traumatizou foi o final da viagem.
Nossa meta era chegarmos em Bloemfontein para acompanhar o treinamento da seleção da Espanha, que fará um jogo importante amanhã contra o Iraque. Pois bem, graças a Deus conseguimos um desembarque tranquilo.
Eis que, para nossa surpresa, faltou uma mala para ser entregue para um daqueles 25 passageiros que fizeram o vôo no avião atrasado. Era uma mala enorme com todo o nosso equipamento de trabalho. Meu parceiro, o cinegrafista André Alexandre, ficou com o ticket na mão e, mais nada.
Fomos ao balcão de informações que prometeu, horas depois, entregar o equipamento no hotel. Até agora, nem equipamento, nem a matéria do dia, muito menos satisfação da nossa querida South African Air Lines. Estamos providenciando equipamento reserva que deverá chegar amanhã, para que possamos trabalhar na cobertura do jogo.
Se a Copa das Confederações é um laboratório, um ensaio para a Copa do Mundo, registra-se o ocorrido. E vamos em frente. E sejamos felizes.
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