terça-feira, 25 de maio de 2010

WASHINGTON AINDA NÃO ESTÁ SEM CONTRATO, MAS ESTÁ SEM CAMISA.


A diretoria do São Paulo já está tratando de acabar com o estoque de camisas que levam o nome e o número de Washington às costas, isso, antes de sacramentar a saída do atacante.
É comum entre os dirigentes presentear adversários, pessoas renomadas, com camisas do clube em ocasiões especiais, em jogos fora de casa. No último final de semana,
intermediei a `doação`de uma dessas camisas para um jornalista que vive em Porto Alegre e tem um programa regional de TV. O alvo seria uma camisa de Fernandão, por questões óbvias, toda a trajetória de sucesso que ele desenvolveu por lá. No entanto, chegou às mãos dele, uma camisa do ex-titular. Não é difícil chegar à conclusão de que, para Washington, o fim chegou.

sábado, 22 de maio de 2010

O PALMEIRAS NÃO QUERIA SER FELIZ


Um grande amigo que trabalhou recentemente no Palmeiras informou que a dupla da foto, ao lado, poderia ter ido para o Palmeiras no final do ano passado. Os dois jogadores foram oferecidos, mas a direção do clube alviverde alegou falta de recursos para a contratação dos dois. A Traffic não quis investir em dois jogadores que não são jovens e que, portanto, não trariam dividendos para a mesma. Agora,
com a ajuda de ambos, o Palmeiras teria, certamente, chegado à Copa Libertadores desse ano, pelo menos, e em contrapartida, teria valorizado as `promessas`que, essas sim, rendem os frutos que eles esperam.
Não dá para entender.
O zagueiro Edu Dracena também foi oferecido, segundo essa fonte. Mas aí, ele me informou, o técnico Muricy Ramalho foi quem torceu o nariz. Ah, tudo bem, alguns meses depois, Dracena faturou o título estadual pelo Santos e está com uma mão no título da Copa do Brasil. Ah, tá !!

BLITZ DE MENTIRINHA NO RIO GRANDE DO SUL. UMA PENA, PORQUE A VIOLÊNCIA É ASSUSTADORA.


Sábado, 21h30. O cenário é estranho. Na beira de uma favela - caminho nada convencional entre o aeroporto e o centro de Porto Alegre - avisto luzes vermelhas que piscam de maneira intermitente. E vão ficando mais assustadoras à medida que nos aproximamos. Era uma blitz da `Brigada`, a Polícia Militar, no Rio Grande do Sul.
Meu taxista apresenta os documentos de sempre, carteira de habilitação, documento do carro.O policial passa para sua assistente que anota o nome dele no tal relatório das atividades.
Ficamos parados por cerca de 10 minutos. Durante o tempo, sigo conversando com o taxista. Em nenhum instante o policial olhou para mim. Nem sequer fez uma pergunta, ou olhou para minha fisionomia. Indignado, meu motorista questionou o motivo disso. `Só vistoriamos quando há alguma suspeita`. Mas ele nem procurou ver o meu rosto, nesse tempo todo.
Marco Antonio Coelho é o motorista em questão. Ele lamentou, no restante da viagem, lembrando que as mortes e assaltos vão continuar na cidade, mesmo que haja blitz. Esse tipo de abordagem é só `para cumprir a burocracia`, disse ele. Ele está certo.
A essencia não é trabalhada. Como bons funcionários públicos, os policiais da Brigada cumprem a burocracia e dão as costas ao problema.
E a violência segue, como antes.