sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jogador de futebol.A fama, a riqueza, mas também a depressão.

A fama, a riqueza e a depressão. Companheiras de um jogador de futebol.
A justiça alemã negou habeas corpus ao zagueiro Breno. O brasileiro é acusado de botar fogo na próxima casa, em Munique, uma das mais belas cidades européias.  A casa, uma mansão. O morador, um sujeito que deixou a concorrência para trás e está no rol daqueles que enriqueceram como jogador de futebol. Breno, com 18 anos de idade, numa transação milionária, deixou o São Paulo para seguir para o Bayer de Munique, uma das equipes mais ricas do mundo.
Com o tempo, Breno ganhou dinheiro e problemas na mesma proporção. Os problemas falaram mais alto. Seguidas contusões, dificuldade de adaptação no futebol alemão, e a maior das dificuldades: um problema conjugal que o levou à profunda depressão. Não é o primeiro caso da depressão que atinge ricos e, aparentemente, bem sucedidos seres humanos.
Breno teria tentado incendiar a própria casa. E agora arrumou outro problema. Com a polícia. Adriano, o Imperador, já teve depressão. Por isso largou a Itália, sumiu e reapareceu numa comunidade do Rio de Janeiro, e não tem muito tempo isso.  Os casos são mais comuns do que se imagina. A ascensão meteórica é, talvez, uma das principais vilãs desses personagens. Ao que parece, todos queremos enriquecer, do dia para a noite, mas talvez não estejamos preparados para isso. É um risco que, imagino, muitos preferiam correr, ainda assim.
Ricardo Teixeira internado no Rio de Janeiro. Roberto Carlos começa a carreira como treinador de futebol na Rússia. Nos dois casos é esperar e torcer. E Luis Fabiano reestréia com a camisa do são Paulo. Nesse caso, nem precisa dizer a festa tricolor, no Morumbi, contra o Flamengo. Todos os ingressos para domingo estão esgotados.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Neymar. Será que os argentinos levaram “1” para casa?

Os dribles estonteantes, o jeito moleque, os argentinos vão levar na memória. Neymar não vai sair da cabeça deles tão cedo. Mas na “mão grande” quase que eles levam “1” Neymar embora também. Eu explico.  O número 1 da camisa do atacante da seleção brasileira foi arrancado na frente das câmeras, para todo mundo ver, no desespero. Guiñazu agarrou a camisa de Neymar e puxou um dos números que estava às costas.  O juiz não marcou nem falta no lance. O argentino marcou, ali, sua inferioridade.
O Brasil teve outros destaques contra uma Argentina nacionalizada demais para ser considerada a “velha Argentina” nossa pedrinha no sapato. Mas isso não importa, agora. Porque se o Brasil tivesse perdido, as críticas seriam pesadas. Vamos ao lado bom. Cortês ganhou espaço. Se não explicitamente para Mano Menezes, para a opinião pública, quase que com certeza. Ronaldinho Gaúcho está feliz, de novo. E quando isso acontece pobre dos adversários. Tem vaga nesse time o craque do Flamengo.  Lucas, pela primeira vez titular da seleção brasileira, virou dor de cabeça para o treinador. Ocupou um espaço especial na ligação meio campo e ataque. Ajudou a dar velocidade à um time que jogava sonolento, previsível.
E os argentinos levaram o número 1 para casa. O 1 de Neymar. O 1 de Brasil, campeão pela primeira vez na Era Mano Menezes. Parece pouco. Pode não ser. Pode ser o início de uma caminhada vitoriosa à 2014. Ao menos, os brasileiros voltaram a ter prazer de jogar futebol. E muita gente que não queria ter dormido tarde, dormiu. E hoje acordou com satisfação e orgulho da sua (e nossa) seleção brasileira. Que continue assim, seleção brasileira. Aos argentinos. Obrigado. É o que se espera de um grande freguês.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Já foi empolgante um Brasil e Argentina como esse de hoje à noite.

Nem o torcedor gostava de perder um encontro como esse, entre as maiores forças da América. Hoje, tem jogador que nem sequer seguiu com as seleções – tanto brasileira quanto argentina. O treinador adversário justifica, dizendo que tem atleta que está “sem cabeça” para atuar pelo país. No Brasil, o menino do Grêmio nem merece prolongamento de comentários. Já foi diferente, bem diferente, o duelo Brasil e Argentina. Hoje, os interesses são outros, e passam longe de defender a pátria. O Brasil que joga em Belém vai ter Cortês, Rômulo, Borges. Também estou à procura de motivação para dormir de madrugada. Talvez, as horas de sono sejam mais interessantes.
Salários de Julho e Agosto ainda não foram pagos. E o que fazem os jogadores do Guarani? Conquistam duas vitórias consecutivas. Ninguém menos que o Americana, que está no G-4 e o Bragantino, com a melhor campanha do segundo turno da Série B foram as vítimas da equipe campineira. O Guarani se afasta da zona do rebaixamento e seus jogadores dão um raro exemplo de profissionalismo. Que a direção do clube vá pelo mesmo caminho.
Enquanto isso, a Portuguesa segue firme e forte rumo à Série A. Já tem 6 pontos de vantagem em relação ao Náutico, o segundo colocado. Acumula dez pontos em relação ao Sport, o primeiro fora da zona de classificação. Ainda faltam 12 jogos para o campeonato terminar. E Jorginho, dizem, teria sido sondado para dirigir o Cruzeiro, que vai mal das pernas no Brasileirão. Para lá seguiu Vagner Mancini. E os times mineiros estão, os 3, brigando para cair, ano que vem. Acho que dois deles vão acabar conseguindo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Diário de um Mário e de um Luis. Abandono à pátria e volta ao lar.

Dois casos pitorescos, duas histórias distintas. O torcedor do São Paulo faz fila para comprar ingressos para o jogo do próximo final de semana, quando o tricolor enfrenta o Flamengo e terá, nessa partida, a reestréia de um dos maiores ídolos do clube: Luis Fabiano. Pode ser o ponto de desequilíbrio nessa reta final de brasileirão, a favor de sua equipe.
O torcedor brasileiro fica sem entender – pelo menos a maioria deles – o que faz um jogador de futebol abandonar o sonho que é, irremediavelmente, o sonho de todo jogador de futebol e porque não dizer, até daqueles que nunca vão exercer essa profissão: servir a seleção brasileira. Pois o gremista Mário Fernandes simplesmente disse não à seleção de Mano Menezes. Convocado pelo treinador gaúcho, o jogador deveria ter seguido para Belém do Pará. Perdeu o vôo e negou-se a aceitar uma nova passagem para embarcar. Resultado. Mesmo ainda jovem, dificilmente terá nova chance. Um dia poderá arrepender-se. Mas talvez seja tarde demais.
O jogador dos Emirados Árabes que bateu um pênalti de calcanhar morreu num acidente de trânsito. Com 21 anos, era uma das maiores esperanças daquele país, tão pobre em grandes valores individuais.
O atacante Medina que foi um dos responsáveis pela eliminação corintiana da Libertadores pelo Tolima, foi suspenso por um ano: reincidente no uso de maconha. Por aqui, Jobson ganha mais uma chance no Botafogo. Pode ser a última de uma carreira promissora, mas cheia de problemas. A vida oferece oportunidades. Mas é preciso aceita-las e aproveitá-las.

domingo, 25 de setembro de 2011

Para palmeirenses e são-paulinos: Quanto vale mesmo um empate?

Tá claro que na matemática, fria e calculista como só mesmo a matemática pode ser um empate vale um ponto e nada mais. Certo? Sob essa ótica, creio que não há discussão alguma. É ponto comum. Mas sob o ponto de vista psicológico, temos empates com sabores bem distintos. Senão vejamos: o empate do Palmeiras, em Goiás, diante do Atlético Goianiense, não poderá ter outro sabor do que o gosto amargo de uma vitória que a incompetência alviverde produziu contra si mesmo. Ora, o Palmeiras tinha dois jogadores a mais que o adversário no momento em que sofreu o gol de empate. E é amargo não só por dois pontos preciosos que foram para o espaço. Mas pela circunstância.
Outro empate  - que vale o mesmo “um pontinho” – trás consigo com um sabor completamente diferente. O São Paulo caiu uma posição na tabela de classificação, foi para o terceiro lugar com o empate no Rio de Janeiro. Mas empatar com o Botafogo, no Engenhão, aos 45 minutos do segundo tempo, não pode ser traduzido de outra maneira: é o tipo da conquista que dá força ao grupo para seguir firme na busca por mais um título brasileiro.
Líder e agora vice-líder respiram ares mais amenos. Mais ou menos para o Corinthians. Um a zero diante do Bahia, no Pacaembu, é pouco para quem anda meio ressabiado com o time. Mas são 3 pontos. 3 pontos que valem, mesmo, foram os 3 pontos conquistados pelo Vasco da Gama. Maiúsculo também por Diego Souza. 3 gols. E um deles de encher os olhos de encher os vascaínos de esperança. Vitórias, assim como empates, são diferentes entre si e entre os sentimentos que trazem consigo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tropeço de líder. Porque será que eu não achei estranho?

Se tiver alguma coisa que vai sobrar nesse campeonato brasileiro, quando o mesmo chegar ao fim, serão as lamentações. Quantos clubes já não tiveram a chance de disparar na ponta da tabela e, na hora “h”, acabam tropeçando? Ontem foi a vez do Vasco da Gama, em casa, com o estádio lotado, com todo o clima à favor, contra um adversário teoricamente inferior. E o que acontece? Pontos preciosos já deixados pelo caminho. O Vasco é líder com um ponto a mais que o São Paulo. Poderiam ser dois.  Parece pouco. Vejamos mais adiante.
Diante do equilíbrio, a rodada que vem adiante passa a ser a inspiração ou a preocupação. E o confronto direto entre o terceiro colocado, Botafogo, contra o segundo, o São Paulo, ganha ares de decisão. Um eventual vencedor desse encontro ganhará forças para seguir forte, mesmo que esse campeonato mostre que o imprevisível é o ponto de maior relevância.
A maioria dos clubes ainda tem 12 jogos por fazer. São 36 pontos em disputa. Você é capaz de imaginar quantas equipes ainda brigam (ou ainda podem sonhar) com o título brasileiro? Umas dez, talvez. Será?
Diego Souza e Borges na seleção brasileira. Por opção de Mano Menezes ou apenas para atender ao clamor popular?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

São Paulo: liderança provisória (ou ilusória)

Só se o Vasco da Gama perder, hoje, do Atlético Goianiense – no Rio de Janeiro. É a única condição para o São Paulo seguir como líder até o final de semana. O empate sem gols com o Corinthians, ontem, deu a liderança provisória (ou, ilusória) como queiram, ao tricolor do Morumbi.  O Corinthians jogou para amenizar sua crise, não para vencer o clássico. E a crise deu uma esfriada. O São Paulo jogou para vencer, mas não fez por merecer um resultado melhor.
Pior foi o duelo que acompanhei em Sete Lagoas entre Atlético Mineiro e Flamengo. Os cariocas, agora, já não vencem há 10 rodadas. E o Atlético nem precisa esperar pelos jogos de hoje à noite. Vai passar mais uma rodada entre os quatro últimos. Dois times que tem grandes jogadores no papel. Só no papel.
O Santos segue correndo por fora, em silêncio, mas trabalhando. Tem dois jogos a menos que os concorrentes. Exatamente 6 pontos que podem colocá-lo entre os primeiros da tabela.  Na rodada venceu o América Mineiro e Borges, o artilheiro do Brasil, marcou outra vez. E Muricy tá quietinho. Se deixarem chegar vai ser difícil segurar.
E o que dizer dos torcedores? São Paulinos e corintianos saíram rindo dos próprios jogadores no clássico do Morumbi. Tem motivo para isso? A opinião é sua.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nem toda cobra entende (e aceita) que cobra não tem asa.

Um dia ouvi de um funcionário responsável pela revelação de talentos do São Paulo Futebol Clube,sobre o surgimento de um craque, um jogador acima da média. Esse mesmo funcionário, cuja identidade prefiro preservar, me fez um alerta, no entanto. A cabeça poderia atrapalhar o sucesso daquele rapaz.  O tempo passou, e o jogador está passando também. Foi emprestado ao Ceará, hoje está no Icasa que disputa a série b do campeonato brasileiro. Mas provavelmente, quase ninguém sabe que ele está por lá. Com pouca disposição nos treinos, o técnico Márcio Bittencourt, embora necessite de seu futebol acima da média, não pode colocar em campo alguém que mal tem disposição de participar de um jogo. Sérgio Mota está lá, no Icasa, interior cearense. Poderia estar aqui, na vitrine, em evidência. Mas a cabeça atrapalhou o corpo. Tem cobra que não entende, ou não aceita, que cobra não tem asas, e não pode voar. Esse funcionário, amigo de velha data, prova mais uma vez, que está no lugar certo. Enxerga o que poucos conseguem ver, dentro de campo, e o que poucos fazem questão de observar fora dele.
São Paulo e Corinthians medem forças hoje à noite no Morumbi. E são 90 minutos que poderão ditar muito mais, para tricolores ou alvinegros. Perder pode significar três pontos que escapam, ou mais, bem mais: um ano de trabalho perdido. Se for o Corinthians o derrotado, será difícil voltar aos trilhos. Para quem sonhava com o título  do brasileirão, o temor de ver a vaga para a Libertadores escapar, é grande demais. E quando Tite manda para o banco de reservas seu capitão, seu porta-voz, mostra que sua voz não é tão ativa quanto já foi um dia.

Prefiro os dois de chinelo que muitos com chuteiras, caneleiras e os cambaus

No mesmo dia, os dois foram estampados em fotos de sites de repercussão nacional calçando chinelos –  provavelmente daquela marca famosa que garante não soltar tiras, não deformar e não ter cheiro – cada qual por um motivo. Neymar para explicar, mais uma vez que não vai ser dessa vez que os euros vão levá-lo embora. Ronaldinho Gaúcho por chegar atrasado à um treino do Flamengo pela primeira vez, desde que decidiu vestir essa camisa e, também, por uma suposta contusão que pode afastá-lo da próxima partida do rubro negro carioca. Pois bem, seja pelo motivo que for ainda prefiro os dois de chinelos, expondo dedos e às vezes problemas, que muito “certinho” que mal consegue se virar com as chuteiras, caneleiras e os cambaus. Questão de rebeldia, magia, maestria.  Alias, porque será que o corretor ortográfico, no meu computador, ainda não aceitou a palavra Neymar? Tá esperando o que mais?
O Corinthians já trocou de treinador 15 vezes, ao longo da história, depois de uma derrota para o São Paulo. Amanhã tem São Paulo e Corinthians num momento, digamos oportuno, para que o assunto volte à mesa. O presidente garante que Tite segue no comando alvinegro, mesmo em caso de novo tropeço e eminente distanciamento ainda maior da liderança, posição que nenhum outro clube ocupou ao longo da competição por tanto tempo. É esperar para ver até onde o discurso não invade a estatística, para abraçá-la fortemente.
O melhor da Copa do Mundo no Brasil: os novos estádios que o torcedor vai “ganhar”. O pior da Copa do Mundo no Brasil. Esse período sem Mineirão, Maracanã e tantos outros. Amanhã, Sete Lagoas, Minas Gerais, vai receber simplesmente Atlético Mineiro e Flamengo. Quem escreveria isso, algum tempo atrás?

domingo, 18 de setembro de 2011

Ateus, atentem. Tem Santos chegando no Brasileirão 2011.

Todo desperdício de pontos em campeonatos por pontos corridos, um dia seria punido. Pode demorar um pouco, mas todos, um dia, pagam por esses pecados. Não se deve jogar fora conquistas que pareciam certas, vitórias com certeza de êxito. Santos dos últimos dias nem sempre chegam nos últimos dias. Podem aparecer mais cedo do que se imagina.  11º lugar na tabela de classificação não é, realmente, para colar medo. Isso se o Santos não tivesse dois jogos a menos que seus concorrentes, se o Santos não tivesse Neymar, o artilheiro Borges e companhia.  Pecado capital é se esquecer que, à frente de todos eles, tem alguém que trata pontos corridos como meio de vida, sobrevivência, sua própria obra e destino.: Muricy Ramalho está para essa disputa como Pelé está para a bola. Companheiros inseparáveis, certeza de sucesso. O Santos pode até não chegar. Mas chegou. E fez de quem era líder, mas que não soube aproveitar essa liderança, ruir, na incerteza de seus próximos passos.
Não é o fim, ainda. O fim pode arrastar-se, talvez nem chegue esse fim. Mas talvez o fim esteja logo ali. O ex-líder, que desperdiçou claras e certas conquistas, no meio da semana, encara um outro santo. São Paulo poderá representar para o Corinthians o céu ou o próprio inferno.
Mas voltando ao título, que será disputado em unhas e dentes, até a última rodada – dificilmente vai ser diferente disso – não pergunte por mim se algo der errado. Eu não tenho nada com isso. Ateus, atentem. Tem Santos chegando para ficar no Brasileirão 2011.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Esse Brasil é um desencontro, Mano.

No São Paulo, muita gente torceu o nariz. No Fluminense, muita gente se contorceu de tanto vibrar. Tricolores com sentimentos distintos, Mano. Reação contrária ao treinador da seleção brasileira vem do clube paulista. Os são-paulinos ficaram sem entender a convocação de seus atletas e o aproveitamento quase nenhum diante da Argentina. Com exceção de Casemiro que jogou lá seus longos 5 minutos contra o rival sulamericano.  No lado carioca, o jeito carioca de alguém que agiu com atitude bem mineira, em silêncio – quietinho, quietinho.  Fred estava machucado para a seleção, mas não para o seu time de profissão. E lá está ele em campo, firme e forte, treinando, de olho em mais um jogo do embalado Flu nesse segundo turno do brasileirão. Vai dizer que ele está errado, Mano?
Rivaldo arrancou aplausos de jogadores, funcionários do clube, fotógrafos e cinegrafistas que estavam por perto, durante os preparativos para o treinamento, ontem, na Barra Funda, em São Paulo. De trivela, perna esquerda, de uma distância de mais de 30 metros – com extrema precisão – mandou uma bola dentro de um carrinho, parecido com carrinho de supermercado, que os funcionários levam à beira do campo para carregar os materiais esportivos. A essa altura, Adilson Batista deve estar dizendo, por conta da precisão de Rivaldo: “Eu preciso, o time precisa, nós precisamos” do velho Rivaldo no time. Bota ele, então, professor.
Pau que dá em Chico não acerta Francisco. Os árbitros aplicam 60% mais cartões vermelhos na série B em relação aos jogos da Série A. Será porque? Respeito ou temor às estrelas, talvez? Só coincidência? Ou jogo mais pegado, como se diz na gíria do futebol? A pergunta é minha e a conclusão é sua. Fique à vontade.

Brasil e Argentina. No baile com a irmã.

Tão sem graça quanto dançar uma valsa com a própria irmã. Assim dá para definir o jogo de ontem entre Brasil e Argentina. Um Brasil que não empolga, uma Argentina que  nada acrescenta. O pior é que vai ter mais, daqui a duas semanas, aqui no Brasil. Já vai longe o tempo em que assistir a um jogo da seleção era um atrativo. Hoje é quase um suplício. 0 a 0 dá muito bem para resumir o sentimento de quem perdeu alguns preciosos momentos de sono na frente da TV.
Elano para Borges. Você faz mais gol que a Volkswagen. Elano, machucado, não enfrenta o Corinthians, no domingo. Borges, artilheiro do campeonato brasileiro com 16 gols, está garantido. Aliás, cabe uma pergunta: Não cabe Borges na seleção de Mano Menezes. Porque não?
Site pessoal de Neymar publica xingamento à Rogério Ceni depois que o goleiro do São Paulo disse que o garoto alvinegro simula muitas faltas. Acho que Rogério não falou nada demais, embora não precisava ter dito. Acho que Neymar não deveria responder desse jeito. Poderia continuar jogando o que sabe e o que pode. É ali, no campo, que está seu verdadeiro valor. O resto é conversa fiada.
Jobson. Um craque que precisa de ajuda. Mais uma vez, suspenso. Mais uma vez, o Botafogo do Rio de Janeiro trabalha com a possibilidade de ajudá-lo. Tomara que consiga botar a cabeça no lugar. Futebol não lhe falta.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não há palavra para descrever o gesto de Zico

Essa frase ficou famosa por conta de mais uma jogada genial do grande camisa 10, lá pelos anos 80. “Não há palavra para descrever o gol de Zico”. Troco o gol pelo gesto de Zico, ontem, após o lançamento de sua rede social, em parceria com Ronaldo, o Fenômeno. Terminado o evento, Ronaldo desapareceu, com seu aparato de segurança e com aquela pressa às vezes incompreensível para quem é, a rigor, um aposentado de luxo. Zico, ao contrário, ficou ali, mais uma hora. Atendeu pacientemente aos jornalistas retardatários (ou detalhistas), deu autógrafos em camisas do Flamengo, posou para fotos, jogou conversa fora. Um gentleman, agora à serviço do Iraque. É o novo treinador da seleção daquele país. A missão: levantar a auto-estima de uma nação dizimada pela guerra e pelo terrorismo. Levar paz e esperança, através do futebol. Sendo quem é, torço muito pelo sucesso dele.
Adeus à zona do rebaixamento. O Guarani venceu o Boa Esporte, fora de casa, e agora é o 16º colocado na classificação geral da série b. Para quem vivia tanto tempo na zona da degola, é um alívio. Não dá para sonhar com o título, como sempre disse o técnico Giba, mas não é para viver o calafrio do rebaixamento. Vamos ver a seqüência do campeonato.
O mundo da bola fora dos campos. Preparador físico não vê problema na cerveja que Adriano curte, em pleno processo de recuperação física. Ricardo Gomes, vítima de AVC, deixa a UTI e já escala o Vasco da Gama. E Sócrates, vítima do álcool, melhora da crise que quase o levou embora. E vida que segue. E não sabemos quando Luis Fabiano vai estrear pelo São Paulo, quando Adriano, o Imperador, vai jogar pelo Corinthians. E você, arrisca?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aquilo que o mundo real não permitiu, o mundo virtual oferece.

A diferença de idade entre eles foi a maior e talvez, a única barreira. Nunca o mundo real permitiu Zico e Ronaldo, o Fenômeno, lado a lado, disputando jogos e títulos com a desenvoltura que só os dois poderiam propiciar. Se não aconteceu nos gramados, no mundo dos negócios, eles estão juntos. Zico e Ronaldo lançam hoje, em São Paulo, um segredo que ficou guardado a sete chaves. Uma rede de relacionamento que promete abalar, no bom sentido, os atuais pontos virtuais de encontro de milhares e milhares de pessoas de todo o planeta. A se julgar pela habilidade dos dois, um gol de placa. O que, para eles, não chega a ser nenhuma novidade.  Sucesso é o que se pode desejar a essas estrelas de primeira grandeza.
O campeonato brasileiro tá tão ruim que ninguém consegue deslanchar na liderança, ou tão bom que as equipes estão equilibradas e qualquer uma pode ser a campeã?  É claro que depende do ponto de vista. O pessimista vai dizer que são todos ruins o suficiente para ninguém conseguir se destacar em meio a tanta mediocridade. Mas existirão outros que vão dizer: esse é o mais equilibrado e difícil campeonato do mundo. Em que grupo estaria você?
Pichações na sede do Palmeiras, bronca da torcida do Flamengo, descontentamento até dos líderes corintianos. Será que o futebol virou, mesmo, o muro das lamentações?
E o Romário, hem? Como parlamentar, visitou Porto Alegre e seus estádios para a Copa de 2014. A FIFA escolheu o Beira-Rio para mandar os jogos na cidade. Mas a obra está parada. Obra que anda é do Grêmio. Romário, então, sugeriu uma disputa entre os dois para ver quem ganha o direito de sediar a copa do Mundo. Só isso. Até parece que ele não sabe como é a rivalidade por lá. Menos, né, Baixinho.

domingo, 11 de setembro de 2011

Brasileirão. Os últimos poderiam ser os primeiros

Uma análise fria na rodada deste final de semana do campeonato brasileiro nos remete a uma reflexão: bem que os últimos poderiam ser os primeiros e vice-versa. Dos quatro clubes que começaram a rodada na zona do rebaixamento, nenhum deles perdeu. Dos quatro que estão na frente, nenhum deles ganhou.
A parte de baixo mostrou o Avaí segurando o empate contra o América Mineiro, em Minas.  Estampou maiúscula vitória do Atlético Paranaense contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. E não escondeu o resultado positivo do Atlético de Minas contra o Bahia, jogando os nordestinos para a zona da degola.
Em contrapartida, o desempenho dos que brigam pelo título foi uma mistura de vergonha, ansiedade, incapacidade. Do topo para baixo: O Corinthians não suportou o embalo do fluminense, fora de casa. O Vasco da Gama contentou-se com um empate, em Santa Catarina contra um mediano Figueirense. O São Paulo, com toda a rodada na mão, derrapou contra um instável Grêmio, em Porto Alegre. Pior foi o Botafogo que aparecia como o grande papão desse momento de definições do campeonato nacional.  Em que pese o Coritiba ter sido vice-campeão da copa do Brasil, e jogar muito bem em seus domínios, 5 a 0 é muita coisa. Não dá para aceitar.
Resumão rápido. O Flamengo já não ganha a sete rodadas.  O Fluminense embala a quarta vitória consecutiva. 100% no segundo turno. O Palmeiras. Ah, o Palmeiras. Felipão segue dizendo que o time  jogou bem. E adianta? Jogar bem e não ganhar é o mesmo que sonhar com uma vaga para a Libertadores e acordar sem classificação para a sulamericana. Acorda, gente.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Era o clássico para tudo definir. Ou não.

Nem tudo está certo, nem tudo está errado no líder Corinthians. Os 90 minutos contra o Flamengo não poderiam ter o significado do fim em caso de derrota, nem de aconchego no primeiro lugar, no caso de uma vitória. Vieram os 3 pontos e, por enquanto, a paz está selada. Ao menos até os próximos 90 minutos. Mas novos períodos de turbulência se avizinham. Tem muito jogo duro, daqui para frente. Daqui até domingo, por exemplo, quando o duelo será contra o embalado Fluminense. São 9 pontos separando os dois. Mas o que separa, de fato, esses paulistas e cariocas, é o estado emocional. O Fluminense vem embalado e confiante. O Corinthians, feliz mas ressabiado quanto sua própria capacidade de ser feliz. Mas até domingo, é momento de comemorar esse primeiro lugar que poderia ter escapado. Os dois a um contra o Flamengo não definem nada. Mas é bem  melhor do que se tivesse perdido o duelo, a liderança, a paz, e muito provavelmente o treinador também. Segue Tite, serenam os ânimos e, bola para frente que atrás vem gente. No caso alvinegro, gente de outros 19 times, todos de olho na caça ao líder. Ônus e bônus caminham juntos.
Homenagens ao Doutor Sócrates, internado – ainda em estado grave – marcaram o encontro de Corinthians e Flamengo. Curiosamente, o “Magrão” jogou nessas duas equipes mais populares do futebol brasileiro. E, do hospital, vem a notícia de que Sócrates, se dessa batalha se der bem, vai encabeçar uma campanha contra a bebida alcoólica. Por sua representatividade intelectual, ideológica, vai ajudar a transformar, para melhor, o futuro de muitos jovens. Muitos deles, jogadores de futebol.
Grandes gênios, já disse aqui, têm enorme dificuldade para viver na nossa sociedade. As pessoas têm dificuldade de acompanhar a linha de raciocínio, os desejos, as mensagens que eles gostariam de passar. Por isso, a maioria se isola. E a solidão rapidamente faz amizade com o álcool e dá no que estamos vendo agora. Sócrates está enfrentando seu adversário mais duro. Mas ele é bom na arte de surpreender. E, tomara, volte logo para nos dar mais uma aula. Democracia, liderança, sabedoria. Ensinamentos que virão de um talento, de dentro e fora do campo.  O jogo da vida vai definir tudo, para ele e para toda a sociedade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Primeiro você. Um lance de sorte de Ceni

Não quero aqui ser apocalíptico, nem mestre em adivinhações.  Mas o jogo mil de Rogério Ceni pode ter sido aquele que abriu caminho para a conquista de mais um título brasileiro pelo São Paulo. É certo que hoje à noite, qualquer prognóstico pode  derrubar essa tese. É fato, como também é fato que o time dormir na liderança na milésima participação dessa figura, no mínimo mostra que a competência, o trabalho e a sorte precisam caminhar juntos, sempre. Pelo menos é o que se desenha.
Jogadores do Cruzeiro mostram um abatimento incrível depois de 3 rodadas sem vencer. O time não consegue a esperada reação no campeonato brasileiro e parece estar sem a mínima motivação para que o quadro mude de rumo.
Não vejo,também, o Fluminense como um dos fortes candidatos ao titulo da temporada. São Paulo, Botafogo, Vasco, Flamengo e Corinthians – nessa ordem – são as equipes que brigam pelo titulo do brasileiro 2011. Teoria. Que a prática mostre o caminho real.
Hoje tem Corinthians e Flamengo. Duelo das duas equipes de maior torcida do Brasil. Que vença o melhor. E que aquele que mais precisa da vitória. Pensando assim, pensamos no empate.  Empate que vai ser ruim para os dois.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um goleiro e a independência.

No feriado de 7 de setembro, a Independência a um goleiro que é muito mais que um goleiro. Que defende, mas também ataca. Que sofre gols, mas também marca. Quebra recordes que dificilmente alguém iguala. Não há mais espaço, no Morumbi, para acompanhar o milésimo jogo de Rogério Ceni com a camisa do São Paulo. Todos os ingressos foram vendidos. Gostaria de estar lá, mas dessa vez não poderei acompanhar, in loco, um acontecimento ímpar na história do mundo da bola. O compromisso me enviou para Uberlândia para o bom duelo entre Cruzeiro e Fluminense.. Voltemos à falar de Rogério Ceni.Nunca um goleiro jogou tantas vezes por uma equipe, nunca um goleiro marcou tantos gols. Já são mais de 100. E a pergunta que fica: haverá espaço para mais “Rogérios” no futuro? Só o futuro vai dizer, mas eu vou adiantar meu ponto de vista: acho muito pouco provável. E hoje, tanto faz ganhar ou perder. A história dele jamais poderá ser contada em 90 minutos.
Duque de Caxias e Salgueiro, pela série b do campeonato brasileiro teve publico de 53 pessoas. Enquanto isso, na quarta divisão do brasileirão, quase 30 mil pessoas acompanharam Santa Cruz e Porto, em Recife. Não sei o que é, ainda. Mas parece claro que alguma mudança precisa ser feita no nosso futebol.  Temos que pensar em sugestões. O que você acha?
Adilson Maguila revela que tem problema de memória. Sofre do mal de Alzheimer. Era lutador de boxe. Mohamed Ali também teve sérios problemas de saúde. Também era boxeador. Será que os lutadores de UFC pensam nisso?  Ou vão deixar para se preocupar no futuro? Aí, meu amigo, esquece, literalmente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gênios são diferentes. Que Sócrates seja igual.

Já era madrugada quando recebi a notícia vinda do hospital onde o “Magrão” está internado. Sócrates voltou à UTI dez dias depois de receber alta. O caso é muito grave e há quem duvide do sucesso de nova intervenção médica. Mas é como dizem, sempre. “Gênios são diferentes”. Doutor, mostra para eles como é que se faz. É a minha torcida e, tenho certeza, de muitos e muitos outros.
Mil vezes Rogério Ceni. Vai ser agora, contra o Atlético Mineiro. Nem precisa fazer gol, nem precisa fazer milagres, como está acostumado, com suas defesas mirabolantes, salvadoras, extraordinárias. Se acontecer tudo isso, tanto melhor. Mas chegar à mil partidas pelo clube que ele já declarou paixão, por si só, será um feito espetacular. Talvez a história do futebol brasileiro não guarde, para as próximas gerações, algo como o que Rogério Ceni representa para o São Paulo e para o futebol brasileiro. Lembre-se disso. Seu filhos e netos vão te perguntar à respeito, lá no futuro.
“Mesmo que o Corinthians perca de 10 a 0 para o Flamengo, Tite não será demitido”. Foram palavras do presidente Andres Sanchez, ontem, em entrevista coletiva. O presidente credita a escassez de vitórias aos jogadores. Vou esperar pelo posicionamento do cartola depois que o Corinthians cumprir seus próximos quatro compromissos. Flamengo, Fluminense, Santos e São Paulo. Se, depois disso, continuar líder, Tite vai até o final. Senão, sei não.

domingo, 4 de setembro de 2011

Brasileirão às avessas. O campeonato que ninguém quer faturar.

Há quantas rodadas o Corinthians vem tropeçando no campeonato brasileiro. Se tivesse mantido apenas parte do bom desempenho do começo de batalha estaria hoje com uma bela gordura para queimar. E lá se foi a gordura e a pressão só tende a aumentar. E o Flamengo, tem quantos jogos que não vence? Teria a ponta, só para ele, não fossem os tropeços. Até o Vasco da Gama, quem diria. Goleada do lanterna para cima do campeão da Copa do Brasil. E hoje o Vasco poderia ser o líder isolado do certame nacional. Foi bom apenas para o São Paulo a rodada do final de semana. Aquele belo gol de Rivaldo, contra o Figueirense rendeu a vice-liderança para o time paulista. Mas o São Paulo também andou tendo seus tropeços. Parece que a corrida é para não ganhar o título. Tantos poderiam estar soberanos na ponta e nenhum conseguiu a proeza de ganhar a confiança do torcedor, a credibilidade por parte da imprensa e de si mesmo. Estaríamos diante de um campeonato que ninguém quer? Pelo jeito, parece que sim. E nessa corrida às avessas, não dá para prever quem deixará de atingir esse objetivo e vai acabar na frente. Um vai ter que ficar em primeiro, por mais que estejam tentando se livrar dessa posição.
Quase 28 mil torcedores acompanharam ontem a vitória do Santa Cruz contra o Porto, pelo campeonato brasileiro, série D. Isso mesmo, 28 mil torcedores acompanhando um duelo de 4ª divisão. O Santa venceu o jogo. Eliminou o adversário e, de quebra, ainda se classificou para a próxima fase da competição.  Pela paixão do torcedor, bem que esse time pernambucano merecia voltar à elite do futebol brasileiro. Você não concorda?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um barco à deriva é sempre mais fácil de abandonar.

Quase uma dúzia de jogadores pediu a rescisão de contrato e já não faz parte do elenco do Guarani, na série B do Campeonato Brasileiro. Salários atrasados aparecem como o principal. Não dá para criticar a decisão dos atletas.  Há de se lamentar, apenas, a situação administrativa e financeira desse que já foi um dos principais clubes do país.  O Guarani, campeão brasileiro de 1978, no ano do seu centenário, é um barco à deriva. Assim, não dá para imaginar, ao menos por enquanto, dias melhores para o velho bugre.
Alegria que se nota à distância. O meia Lincoln, de toque refinado na bola, de cadência quando dela o time precisa, de boa visão de jogo, tem sido uma peça fundamental no sonho do Avaí de continuar na elite do futebol brasileiro. No Palmeiras, Lincoln não estava feliz, não conseguia produzir o que deve sempre se espera, e não conseguiu – também – receber o que o Palmeiras lhe deve. No  Avaí, dois jogos, dois gols marcados, duas vitórias importantes. O futebol  é assim, não tem segredo.
Um sorriso discreto, uma alegria sem tamanho. Ricardo Gomes esboçou alegria quando informado, pelos médicos, da vitória do Vasco da Gama, contra o Ceará, pelo segundo turno do brasileirão. Alegria que aumenta quando se ouve que o presidente do clube, Roberto Dinamite, não aceita dizer que o clube precisa contratar um novo técnico. Não vai, disse ele.
Falando em novo técnico, e a saída de Renato gaúcho do Atletico Paranaense, hem?  Quem será que perde mais com a saída dele. O time ou ele próprio?

Os Smurfs na Ressacada

Antes do jogo entre Avaí e Flamengo, o companheiro Tiago Galassi conseguiu um flagrante desse repórter e do também companheiro Sandro Gama. Com o sarcasmo ímpar que é peculiar dessa figuraça, logo veio a iniciativa: vcs estão parecendo "Os Smurfs".
Não é que ele tem razão ?
srsrs

abraço

Uma rodada para reação e decepção. E a melhor rodada de gols.

Cinco jogos sem vitória. É o Flamengo do campeonato brasileiro. E veio a primeira derrota fora de casa. O time não merecia resultado melhor, pelo que jogou em Santa Catarina. De bom, o gol olímpico de Ronaldinho Gaúcho. Aliás, ele marcou dois. E só não é o artilheiro do campeonato porque o Santos tem um santo. Borges. Ele também marcou duas vezes e o time tomava três a zero. E conquistou um empate heróico.  Acabou três a três o duelo entre Internacional e Santos. Partida da reação.
E o Botafogo subiu. E o Vasco subiu. E o Palmeiras caiu, e o São Paulo caiu também. É a balança dos cariocas em alta, dos paulistas em baixa. O Corinthians segue líder, venceu o grêmio, mas não venceu as críticas da arbitragem.
Gol de goleiro, teve dois. Do Atlético  Goianiense e do São Paulo também.
E o G-4, hoje, tem 3 cariocas. Só não está o fluminense. Mas por enquanto. Do jeito que a coisa caminha, nem adianta pensar diferente.
E Felipão, suspenso, continua nervoso. Ontem, na derrota para o |botafogo, dizem, acertou um fotografo. Não tem direito à fazer isso. Mas fez. E fica a rodada da reação  e decepção e a melhor rodada de gols do brasileirão.