segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O craque e a janela


Conversei, no sábado, com Marcelinho Paraíba. Ele deve definir o futuro dele entre hoje e amanhã. Há rumores de que o forte assédio financeiro do mundo árabe pode tirar o craque do Coritiba, em pleno ano do centenário alvi-verde.
Financeiramente, pelo tempo que jogou na europa, Marcelinho Paraíba nem precisava sair, agora. Acontece que a carreira de jogador de futebol é muito rápida e, talvez, seja esse o peso
para a definição que ele está relutando em tomar.
A direção do Coxa ainda confia em um final feliz. A torcida também. O melhor jogador do time, se for embora, pode fazer do Coritiba um forte candidato ao rebaixamento nessa temporada histórica para ele, Coritiba.
Contra o Avaí, os principais lances do clube paranaense partiam dos pés e da criatividade do atacante Marcelinho. Não por acaso, ele é um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro. É esperar e torcer.

sábado, 29 de agosto de 2009

A história de um futebol nada amador


Estou impressionado com o futebol amador do Paraná. O amadorismo fica na categoria, pois o profissionalismo empregado na estrutura de algumas equipes é, realmente, de espantar grandes clubes do futebol brasileiro.

A foto que você vê é do Trieste, um clube tradicional do Campeonato Suburbano de Curitiba e mostra a potencia do futebol amador da região. Este clube tradicional, com mais de 70 anos de história, firmou uma parceria recente com um grupo de empresários que está transformando o modo de agir e de pensar no futebol local.

O Trieste, hoje, já mantém 47 jogadores em grandes clubes do futebol do brasileiro e tem 2 deles atuando no exterior. Todos já estão profissionalizados, embora nas categorias menores, e brevemente estarão brilhando no mundo da bola. `Temos o futebol como investimento, queremos revelar jogadores e projetamos retorno do que aplicamos em cerca de 7 anos - já se passaram quatro`, contabiliza um dos investidores, Alexandre Stival, dono de uma empresa de alimentos em Curitiba.
No Trieste, os empresários investiram cerca de 10 milhões de reais. Para manter as categorias de base, berço do projeto, foram montadas quadras, academias de ginástica, complexo de natação. Com as mensalidades, eles conseguem recursos para aplicar nas categorias de base que custam cerca de 120 mil reais por mês. Atualmente, o clube lidera as principais competições do estado, deixando clubes como Coritiba e Atlético Paranaense, certos de que têm muito a aprender.
Hoje, as categorias de base do Trieste mantém 130 meninos numa área de 22 mil metros quadrados com toda a estrutura disponível. Alguns deles, ficam alojados no próprio clube, todos precisam de boas notas na escola para seguir sonhando com a carreira profissional. Bela iniciativa no mundo da bola. Futebol amador, só no nome.

Fedato - o craque da camisa 2 do Coritiba


Estou trabalhando numa matéria que trata do centenário do Coritiba, o clube mais antigo do Paraná. Entre os inúmeros personagens para a matéria, tive o prazer de conhecer o ex-zagueiro Fedato.
Ele atuou durante 19 anos no clube alvi-verde. Tenho suficiente para arrebanhar um recorde. Foi campeão estadual por 7 temporadas, a última em 1958.
Na época, o futebol não era profissional e, por isso, ele trabalhava como contador. Essa atividade, que rendia mais dinheiro do que a carreira de atleta, impossibilitou que Fedato aceitasse convite para deixar Curitiba, mas teve inúmeras propostas. É um campeão. Lançou um livro sobre a carreira e tem muita história para contar. Um grande amigo que fiz pelo sul do Brasil.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A CASA DO VAMPIRO

A foto acima é a residência - hoje, um local para reclusão quando precisa concentra-se para um novo trabalho - de um dos maiores escritores da literatura brasileira. No bairro do Alto da Glória, em Curitiba, estamos diante da casa de Dalton Trevisan.
Curitibano, 84 anos de idade, Dalton Trevisan- conhecido como `O Vampiro de Curitiba` é avesso à entrevistas. Foram centenas de tentativas, mas ele sempre mantém-se longe da mídia. É um direito que tem, mas uma pena porque seguramente é um sujeito com grandes histórias para contar. Suas obras são dezenas, reconhecimento internacional e, abaixo, todo a liberdade de expor uma de suas inúmeras frases.

"O que não me contam, eu escuto atrás das portas. O que não sei,adivinho e, com sorte, você adivinha sempre o que, cedo ou tarde, acaba acontecendo." Balton Trevisan

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entrevista no Mídia Esporte


A situação é inversa àquela que acabei me acostumando, nos últimos 20 anos. Desta vez, ao invés de entrevistar, fui entrevistado pelo amigo Otto Rezende, do site http://midiaesporte.blogspot.com/. Falo um pouco da carreira, da vida profissional e as histórias ao longo dessa estrada que é o telejornalismo. Quem tiver um pouco de tempo e paciência, vale a pena. A entrevista, promete o parceiro, será exibida nesta quinta-feira, dia 20 de Agosto. Valeu ?

Ah, perdoei-me pelas poucas postagens no blog. Realmente, ando numa imensa correria e nem sempre é possível fazer tudo o que se pensa ou planeja. Dá para entender, né ?