Um dia eles ganharam destaque pelo vigor físico. Daí, em provas de longa distância - como na São Silvestre -
venciam com certa tranquilidade.
Com o passar do tempo, foram aprendendo a técnica, no futebol.
E já surpreenderam potências da modalidade, como a própria
seleção brasileira.
Agora, eles têm visão tática apurada. Capaz de fazer um país
como o nosso, tido como o país do futebol, sucumbir diante de um ilustre desconhecido.
O Mazembe, do Congo, fez dois a zero no internacional de Porto Alegre com propriedade. Tá certo que o goleiro africano operou seus milagres e fez a dança do bumbum, ao final do jogo, numa imagem que marca para sempre o nosso colorado gaúcho.
Pela primeira vez uma equipe africana vai disputar uma final de mundial interclubes da FIFA.
E se o Mazembe vencer a Inter de Milão - não duvido de mais nada - aí a festa estará completa.
Daí, terá valido a pena uma Copa do Mundo no continente africano - não que a vitória dessa quarta feira
tenha alguma relação direta com o evento. Mas mostra que o futebol está inserido naquela sociedade, assim como aqui.
Lá, o esporte ainda é praticado de maneira mais amadora. Com mais amor e menos interesse financeiro.
Aqui, muitas vezes, o dinheiro vale mais que a cor da camisa.
E que venha a Libertadores porque o Mundial, para os brasileiros, já acabou.
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O Goiás perdeu como herói o Inter foi um vilão que vergonha, que fiasco.
ResponderExcluirNivaldo lhe acompanho desde a TV Cultura. Parabéns pelo seu trabalho na Bandeirantes tanto nas transmissões como também no jogo aberto e no spa. Tenho um blog que atualmente fala sobre a cultura, porém terá espaço para coluna esportiva, e programas de esporte que pretendo fazer, quero ser jornalista esportivo e trabalhar na Band, pois ela como dia o Datena tem o DNA do esporte... Manda um abraço pro chico risos pro grande Ceará...
se puder visite meu blog será uma honra ter você como seguidor do meu humilde blog este é o endereço: informativofolhetimcultural.blogspot.com
Magno Oliveira
abraços meu querido
É quase impossível explicar como um time desconhecido do Congo vence o Internacional. Talvez até por não acompanharmos a Liga dos Campeões da Africa. Acho que se o Mazembe jogasse mais 10 vezes contra o Inter perderia todas, mas eles só precisavam ganhar uma vez e fizeram. Jogaram o jogo da vida. O Inter talvez pensasse que teria de fazer seu "jogo da vida" contra a Internazionale.
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