sexta-feira, 18 de março de 2011

A chance do silêncio colocada para escanteio

Tem gente que não perde uma chance. Tem gente que perde a chance de ficar
calado. O agora gremista Carlos Alberto fez gol contra o León,
pela Libertadores, e comemorou dando aqueles pulinhos, igual
ao goleiro do Mazembe depois da declassficação do Internacional
de Porto Alegre no último mundial interclubes.
Se bem conheço a rivalidade gaúcha, ele arrumou um grande problema.

A Copa do Brasil é democrática - dando chances para todo o país num enorme
e verdadeiro campeonato brasileiro. Mas a Copa do Brasil também expõem
um abismo de realidades entre as forças desse imenso país.
O Uberaba, por exemplo, eliminado em casa pelo Palmeiras,
brigou contra a desigualdade e contra os oficiais de justiça.
Enquanto seu time era massacrado na frente da sua torcida, a justiça
raspava as bilheterias com a penhora da renda do clube.
Um ex-jogador cobra um milhão de reais do clube. A renda vai para ele,
e outros 22 continuam com seus salários atrasados e agora, sem Copa do Brasil,
sem renda para por a casa em ordem. Com relação à CBF, ela vai muito bem,
obrigado.

Na outra ponta do esporte mais popular do país, Adriano continua rasgando dinheiro
depois que rompeu com a Roma. O alguém acha que isso não trará prejuízos para o jogador ?
Ontem ele foi assunto no Corinthians. Os jogadores alvinegros dizem que gostariam
de contar com o futebol do Imperador, mas não com a repercussão que essa contratação
poderia trazer. Convenhamos. Esse é um dilema mundial,
não só dos alvinegros de São Paulo.
Falando em Corinthians, o time
tem novo diretor de futebol. Edu Gaspar, o volante que parou de jogar, vai substituir Willian
que parou de tentar e foi embora do timão. Esse também virou gaspar, o gasparzinho.

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