sábado, 29 de agosto de 2009

A história de um futebol nada amador


Estou impressionado com o futebol amador do Paraná. O amadorismo fica na categoria, pois o profissionalismo empregado na estrutura de algumas equipes é, realmente, de espantar grandes clubes do futebol brasileiro.

A foto que você vê é do Trieste, um clube tradicional do Campeonato Suburbano de Curitiba e mostra a potencia do futebol amador da região. Este clube tradicional, com mais de 70 anos de história, firmou uma parceria recente com um grupo de empresários que está transformando o modo de agir e de pensar no futebol local.

O Trieste, hoje, já mantém 47 jogadores em grandes clubes do futebol do brasileiro e tem 2 deles atuando no exterior. Todos já estão profissionalizados, embora nas categorias menores, e brevemente estarão brilhando no mundo da bola. `Temos o futebol como investimento, queremos revelar jogadores e projetamos retorno do que aplicamos em cerca de 7 anos - já se passaram quatro`, contabiliza um dos investidores, Alexandre Stival, dono de uma empresa de alimentos em Curitiba.
No Trieste, os empresários investiram cerca de 10 milhões de reais. Para manter as categorias de base, berço do projeto, foram montadas quadras, academias de ginástica, complexo de natação. Com as mensalidades, eles conseguem recursos para aplicar nas categorias de base que custam cerca de 120 mil reais por mês. Atualmente, o clube lidera as principais competições do estado, deixando clubes como Coritiba e Atlético Paranaense, certos de que têm muito a aprender.
Hoje, as categorias de base do Trieste mantém 130 meninos numa área de 22 mil metros quadrados com toda a estrutura disponível. Alguns deles, ficam alojados no próprio clube, todos precisam de boas notas na escola para seguir sonhando com a carreira profissional. Bela iniciativa no mundo da bola. Futebol amador, só no nome.

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