Paulistão. Grandes equilibrados e treinadores na balança.

O São Paulo chega aos 25 pontos ganhos
e, nos critérios de desempate,
leva vantagem contra seus
concorrentes: Corinthians, Santos e
Palmeiras.  Assim, é o novo líder do paulistão
por ter uma vitória a mais que
seus "amigos", entre aspas.
A liderança foi garantida com o dever
de casa bem feito.  Vitória contra o Ituano.
Particularidade matemática,
particularidade psicológica.
Se os quatro grandes tem os mesmos
25 pontos, os quatro grandes
de São Paulo também tem o descontentamento
como pano de fundo. Qual torcedor, hoje, está contente
com seu treinador ? O saopaulino acha Carpegiani um inventor.
O corintiano não acredita em Tite.
O santista ainda lamenta Dorival Junior
e não vê futuro com Marcelo Martelote.
E o Palmeirense anda irritado
com Felipão. Aliás, não só o torcedor.
Tem jogador que não suporta
mais o jeito nada amistoso de seu comandante
expor o grupo para a mídia.
O último a soltar os cachorros para
cima do comandante foi Kleber.
O gladiador usou o próprio twitter
para criticar a crítica pública
à que foi submetido quando
Felipão, para a imprensa,
disse que não gostou de ver Kleber no
carnaval quando deveria estar cuidando
da sua contusão.  Nenhum ambiente anda amistoso para
os técnicos, mas no Palmeiras,
a coisa anda à flôr da pele, bem
como sugere o sangue italiano que
corre no sangue daquela rapaziada.
O título do Paulistão pode ser
a sobrevida para todos eles.
Só um vai ganhar, e ainda assim,
ninguém garante que vai ser
um dos grandes.  Então, já dá para prever.
O muro das lamentações vai ser concorridíssimo.
Mas treinador que é treinador,
já nem liga mais para isso.
Ainda mais se tiver uma multa recisória
portentosa pela frente.
Assim, até eu. Pode falar mal de mim aí.