quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nem o Playstation faria melhor. Santos e Barça vem aí.

Nem o Playstation faria melhor. Santos e Barça vem aí.
Na geração dos games perfeitos, do qual sou um intruso porque a idade me distanciou dessas descobertas, posso dizer que Santos e Barcelona vai ser um duelo de superação dos próprios “Steve Jobins” da vida. O toque de bola dos europeus atinge níveis irritantes de perfeição que nem o Playstation foi capaz de admitir em seus clássicos fictícios. E o Santos, de Neymar, Ganso e companhia, se não tem a mesma perfeição na posse da bola, esbanja improviso nos lances geniais do menino do topete aguçado. Aliás, até aquela “crista” reluzente parece coisa da cabeça dos gênios da cibernética e não do mundo real. Mas é real e estará nas nossas telas, domingo, para que possamos nos deliciar.
Queria torcer pelo Barcelona, mas de coração, não vou conseguir. O patriotismo e principalmente a amizade – principalmente, mesmo – com alguns dos brasileiros que compõem o esquadrão santista, me fazem estar “do outro lado”.
Uma vitória do Santos pode representar uma vitória do “novo futebol brasileiro”. Aquele que aposta na filosofia de revelar jogadores e mais que isso: segura-los aqui, à despeito dos imponentes euros que, pasmem, já não andam lá tão bem das pernas como outrora.
 E seria bom mesmo que o Santos vencesse o duelo para mostrar que não existe a perfeição, nem nas invenções e muito menos no mundo da realidade. Time imbatível é aquele que, no máximo, surpreendeu à todos com uma inesperada derrota. E que ela venha domingo.

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