A exemplo das entidades máximas do futebol, cada qual à sua esfera, a Conmnebol parece formada por um grupo de amigos que envelheceu no poder e no poder vai se eternizando. Não quero julgar aqui o mérito da questão, se há ou não razão na proibição da presença de torcedores nos jogos do Corinthians na Libertadores. Não é esse o caso. O caso é que a entidade teria que ter, ao meu ver, julgado o mérito da questão. Não fez isso.
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Nicolás Leoz, presidente da Conmebol. |
Não há maior desrespeito ao código do torcedor do que ele não saber se poderá ou não acompanhar os jogos com os ingressos pelos quais ele já pagou. Ora, julgue-se o mérito imediatamente e, à partir daí, os torcedores poderiam pedir ressarcimento (ou não) por eventuais prejuízos.
Não entendo a morosidade da Conmebol. Como não entendo a agressividade de muitos torcedores. O futebol, que há muito deixo de ser paixão para ser violência e dinheiro, sobrevive porque ele é um forte. Ele é o futebol. Mas temo pelo futuro.
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