terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Alô, Conmebol, tem alguém aí ?

A exemplo das entidades máximas do futebol, cada qual à sua esfera, a Conmnebol parece formada por um grupo de amigos que envelheceu no poder e no poder vai se eternizando. Não quero julgar aqui o mérito da questão, se há ou não razão na proibição da presença de torcedores nos jogos do Corinthians na Libertadores. Não é esse o caso. O caso é que a entidade teria que ter, ao meu ver, julgado o mérito da questão. Não fez isso. 
Nicolás Leoz, presidente da Conmebol.
Não há maior desrespeito ao código do torcedor do que ele não saber se poderá ou não acompanhar os jogos com os ingressos pelos quais ele já pagou. Ora, julgue-se o mérito imediatamente e, à partir daí, os torcedores poderiam pedir ressarcimento (ou não) por eventuais prejuízos.

Não entendo a morosidade da Conmebol. Como não entendo a agressividade de muitos torcedores. O futebol, que há muito deixo de ser paixão para ser violência e dinheiro, sobrevive porque ele é um forte. Ele é o futebol. Mas temo pelo futuro.

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