sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A rede furou, a luz apagou e o sequestro rolou.

Olá, amigos. O novo ano começa com os mesmos problemas estruturais no esporte mais popular do país. Por algum motivo, que foge ao nosso conhecimento, a Federação Paulista de Futebol resolveu proibir a presença da torcida em diversos estádios da Copa São Paulo de Futebol Jr. Foram alegadas condições de segurança. Só não sei o motivo disso não ter sido observado antes de autorizar e organizar a tabela de jogos. Bom, se estamos com problemas estruturais até para organizar a Copa do Mundo, acho que a explicação começa a aparecer. Não temos estádios no Brasil. Olhando para o objetivo da "Copinha" que é ser uma vitrine para os futuros craques, lamentável. O contato com a torcida pode ser que nem aconteça já que vários destaques irão embora antes de seguir para o time profissional. E mais: futebol sem torcida é como cinema sem pipoca.


UMA FURADA
No meio de semana um erro grotesco da arbitragem marcou o duelo do Grêmio de Porto Alegre contra o Marília. O atacante gaúcho cobrou a penalidade e a bola furou a rede. O árbitro não percebeu, achou que a bola foi para fora e deu tiro de meta para a equipe do interior paulista. A rede também furou na partida entre Santos e Confiança-SE. No mínimo, falta de atenção na hora da vistoria para liberar os estádios. No máximo, um erro do juiz que vai marcar a carreira dele para sempre. Sorte do comandante foi que o erro não influenciou no resultado da partida. O Grêmio fez 6 a 0 no Marília.

ESTÃO RINDO DA GENTE
Dia desses o jogador Somália, do Botafogo do Rio de Janeiro, estava seguindo para o treino da equipe no Engenhão - estádio com cara de elefante branco, construído para os Jogos Panamericanos - quando sofreu um sequestro-relâmpago. A imprensa internacional lembrou que o Rio de Janeiro vai ser a sede das Olimpíadas de 2016 e uma das principais sedes da Copa do Mundo de 2014. Uma vergonha para todos os brasileiros os reflexos dessa notícia. "Viveremos grandes emoções no Rio", abordaram alguns veículos da imprensa internacional. E o pior: eles estão com a razão.

O BOLSO E A FACE
Se fosse na Inglaterra, entraria na bolsa de apostas. Como é no Brasil, entra nas conversas de botequim e toma conta do ambiente. Ronaldinho Gaúcho, assessorado (sic) pelo irmão Assis, virou o assunto da última semana. Grêmio-RS, Flamengo-RJ, Palmeiras-SP ou até Corinthians-SP. Quem levaria a melhor na disputa pelo craque, que deixou o Milan-ITA? Pode parecer jogo de cena, de marketing, chame do que quiser. Na minha visão, estratégia que deixa o jogador com cara de mercenário e talvez com o bolso ainda mais cheio. Mas sinceramente, ele não precisa disso. Tem muito dinheiro e futebol para agir com mais profissionalismo.


A ESCURIDÃO FENOMENAL
Todo mundo sabe que Ronaldo, o Fenômeno, já viveu as mais variadas emoções no futebol ( e também fora dele ). É o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo, já foi tido como jogador com carreira encerrada, mas deu a volta por cima, mais de uma vez. Tem o maior salário do futebol brasileiro e ajudou sua equipe a ter, também, o maior faturamento entre os clubes de futebol brasileiro na temporada. Mas Ronaldo viveu uma emoção diferente, na última semana. Via twitter, brincou com o fato de ter ficado às escuras, na concentração do Corinthians em Itu, interior paulista. Por conta de um temporal, a cidade ficou sem energia. O Fenômeno chegou a dizer que é preciso atenção para o consumo de energia, porque ficar sem ela é terrível. Faltou ar condicionado na concentração e bateria nos computadores para continuar a conversa com os internautas. Emoções para contar. Melhor se for com luz e com ar condicionado funcionando.

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