quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um dia de torcedor. E torci para acabar logo

A rua que dá acesso ao estádio está interditada
pela polícia. A informação é de que não cabe
mais nenhum carro nos estacionamentos próximos.
Olho ao lado e os flanelinhas se acotovelam
em busca de clientes.
O policial que está na minha frente alerta
que, em instantes, um pelotão de agentes vai multar
todos os automóveis que estiverem por ali.
É proibido estacionar e o policial não
sabe me dar uma alternativa.
Um flanelinha se oferece para me conseguir uma
vaga. Entra no meu carro e passei pelas portarias
das industrias e favelas que são vizinhas do
estádio. Não há vagas por perto. O flanelinha
desce e vai embora.
Eu tenho o ingresso no bolso, um amigo convidado
ao meu lado, e não há vagas para estacionar o
carro. Passa de 10 da noite.
Já saiu gol e eu estou cerca de dois quilômetros
do estádio. Achei um porteiro camarada e
parei o carro na frente de uma fábrica, nem sei o nome.
Desci correndo, com medo de ser assaltado e de ter
o carro destruído, na volta.
No país que vai sediar uma Copa do Mundo, só vi metade
do jogo. Perdi o primeiro tempo, inteiro, tentando
entrar no estádio.
Pode ?
E cheguei em casa, de volta, duas da manhã.
Noite das expulsões. Em Barueri, onde vivi
essa aventura narrada há pouco, o São Paulo passou
pelo Santa Cruz num jogo de 4 expulsos. Três foram
do time pernambucano.
No Santos, a máscara de Neymar.
Sim, ele comemorou um gol mascarado. Um belo gol,
e uma máscara não lá tão bela, tinha a cara dele.
 Foi expulso.
Além del Neymar,Zé Eduardo e Elano também receberam
cartão vermelho. Menos mal que veio a vitória
contra Colo-Colo, do Chile.
Às vezes a regra é clara, mas burra, ao mesmo tempo.

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