Vaias e aplausos. Reflexo das atitudes longe das quatro linhas.

O ditado é antigo, mas sempre atual. "O peixe morre pega boca".
Olha só o que são as atitudes de dois jogadores acima da média, não
no campo, onde brilham com maestria, mas nas conversas e nas entrevistas.
Paulo Henrique Ganso foi chamado de mercernário, na derrota do Santos, em casa
para o Palmeiras. Perdeu o jogo e o carinho da torcida por ter dito,
abertamente, dia desses, que não quer ficar na equipe
da baixada santista e gostaria de ir embora para o futebol da Europa.
Lucas, no São Paulo, pelo contrário, derrete-se de amores pelo tricolor paulista.
No final de semana fez um gol de craque - que é - contra o Mirassol
e está nos braços da torcida do São Paulo. É nessas horas que o dito e o não dito,
podem ditar o futuro de duas promessas do nosso futebol. 

Faltam duas rodadas para terminar a fase de classificação e os quatro grandes
continuam na ponta. Pela ordem: o Palmeiras - que venceu o clássico da rodada -
em primeiro. O São Paulo em segundo. O Corinthians que chegou
a duas rodadas sem vitória, em terceiro e o Santos, beirando a crise, em quarto.
E eu já começo a pensar no brasileirão dos centroavantes.
Kléber, do Palmeiras, fez o gol da vitória na Vila.
Vai encarar o Imperador alvinegro, o Fabuloso tricolor
e o Santos de Neymar e companhia.  Isso, para não esquecer outros grandes
de outros estados. O Gaúcho do Flamengo,
o Cruzeiro de Cuca, e tantos outros.
Esse brasileirão vai ser de arrepiar. Mas o paulistão tem sido um belíssimo
aperitivo que vamos seguir saboreando.