quinta-feira, 4 de junho de 2009

A cor que promove diferenças


Tem dois dias que cheguei à África do sul. Tempo suficiente para perceber diferenças que machucam os olhos, a alma e o coração. Pelas ruas da cidade, é fácil perceber a presença de pessoas pedindo esmolas pelas ruas. Até aí, algo do qual estamos acostumados, aí no Brasil. Nos restaurantes, pessoas servindo e pessoas sendo servidas. Sem novidades, também. O detalhe é que a posição de privilégio é ocupada pelos brancos. Os negros é que encontram-se no estado de miséria e de um ser serviçal - perdão pelo trocadilho. Parace-me que a escrivão, mesmo que velada, continua na África do Sul. Para os negros, a impressão é de conformismo pela situação. Ainda mais que a África do Sul é - sem dúvida - o país mais rico do continente. A fonte de esperança de quem serve e de quem serve. E assim, movimenta-se a economia.

As diferenças se movem ao campo esportivo. Os "brancos" adoram o rugby. Os negros são apaixonados por futebol. Os negros são quase 80% dos habitantes da África do Sul. Daí, concluímos o clima para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, ano que vem.

Só que há um detalhe. O país é extremamente violento. Embora haja intenção, das melhores, em realizar eventos memoráveis, as cores promovem diferenças radicais. Que são sociais, economicas, religiosas. E o pior, todos saem perdendo.

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