sexta-feira, 29 de julho de 2011

A placa e a memória.

José Macia, o Pepe, considera-se o maior artilheiro da história do Santos Futebol Clube. E é na linha de raciocínio dele. “Pelé é de outro planeta” argumenta o canhão da Vila Belmiro.  Na autoridade dos seus 450 gols, Pepe considera que o gol de Neymar - e, no final das contas o jogo com um todo – pode ser um sinal de esperança para o futebol brasileiro, que caminha para um estilo de jogo truculento, mais preocupado em se defender do que atacar. Pela memória, vê semelhanças com o futebol do mesmo Santos dos anos 60. Enquanto isso, a diretoria do Santos pensa em botar uma placa na Vila Belmiro pelo gol da rodada de meio de semana. Mais adiante, Pepe vai numa suposta mácula/ferida. “Não culpem as defesas pelos nove gols. Estávamos diante de craques foras de série, é praticamente impossível que um sistema defensivo consiga detê-los”, concluiu. Análise de um dos maiores atacantes que o futebol brasileiro já teve. Hoje, um senhor de 76 anos. Mas a história, os livros e os vídeos estão aí para comprovar os feitos e efeitos produzidos pelos chutes precisos do velho Pepe.
Cirurgia plástica corretiva no joelho de Luis Fabiano foi um sucesso. Adriano já aparece no gramado para seu trabalho físico. Ronaldinho Gaúcho está aparentemente mais magro e visivelmente disposto a voltar aos velhos tempos. Com Neymar voando por aqui, mais Lucas e outros não tão jovens como Rivaldo, cria-se uma expectativa em torno desse brasileirão. Tem tudo para ser um dos melhores dos últimos anos. Tomara que seja.

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