domingo, 10 de julho de 2011

Sem alicerce o futebol feminino tinha mesmo que ruir.

Com raríssimas exceções, qualquer jogador de futebol da seleção brasileira tem vida financeira tranqüila, uma legião de fãs, reconhecimento público. Realidade completamente diferente vive a seleção brasileira de futebol feminino. Com exceção da Rainha Marta, mais uma ou outra, e as jogadoras passariam desapercebidamente entre nós sem, sequer, serem notadas.  Por isso, quando vem uma derrota para os Estados Unidos, como essa do final de semana, não adianta falar em falta de sorte, em freguesia, essas coisas. Na Terra do Tio Sam o investimento vem na base, no esporte que começa nas escolas e universidades. Nós temos talentos natos. Eles têm os talentos e uma condição excelente para lapidar esses talentos. Aplausos para a nossa luta, os parabéns pelo alicerce desde sempre de países do primeiro mundo.
O brasileirão, nessa última rodada, não chegou a surpreender. Ninguém achava que o Santos, remendado, fosse ganhar do Palmeiras, não é? Pois perdeu mesmo. O Flamengo segue invicto e o Corinthians, com a arbitragem amiga, ganhou mais uma rodada na ponta da tabela. E o São Paulo, reforçado com a saída de Carpegiani, deixou de perder. E Rivaldo não perdeu tempo. Em um jogo conseguiu deixar claro que a saída do treinador era uma necessidade. Como as coisas são claras, no futebol, não?

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