quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A derrota que custa mais que a própria derrota.

Tem derrota que custa mais caro que a própria supremacia do adversário no jogo. É isso que o corintiano precisa enxergar na vitória do Botafogo, no Pacaembu, ontem à noite, por dois a zero.  Os paulistas, com 51 pontos ganhos, estão  dois à frente dos cariocas. Só que tem um detalhe. O Botafogo tem um jogo a menos que seus concorrentes diretos ao título. E eu duvido, muito – muito mesmo – que o Santos – já classificado para a Libertadores do ano que vem -  vá fazer algum esforço para vencer esse duelo contra o Botafogo. (Ganhar para ajudar o Corinthians? Faça-me um favor). Em outras poucas e diretas palavras. Pode computar mais 3 pontinhos para o Botafogo que, então, passará a ter um a mais que o Corinthians. Viu como a derrota de ontem foi prejudicial?
O Palmeiras, mergulhado em suas crises inexplicáveis, tinha tudo para voltar goleado do Rio de Janeiro. O empate, pelas circunstâncias, foi uma vitória do improvável. A notícia é de que Kleber foi afastado do time. A realidade pode não ter sido essa. Kleber, revoltado com a agressão a um companheiro de equipe na véspera do jogo, ainda em São Paulo, sugeriu que o Palmeiras não viajasse ao Rio de Janeiro, como forma de protesto. Discutiu com o diretor de futebol, com o treinador e não apareceu para a viagem do dia seguinte. Não vou julgar se ele está certo ou não por isso. Mas o que ninguém pode negar é a personalidade dele. Se o futebol tivesse mais gente assim, a realidade poderia ser diferente. Não só o futebol, para falar bem a verdade.
E hoje o Vasco tem a faca e o queijo na mão. Joga em Curitiba contra o desesperado Atlético Paranaense. Se vencer, volta a ser líder. Se não vencer, não chegará a ser uma surpresa nessa ciranda pelo topo da tabela.

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