terça-feira, 27 de setembro de 2011

Diário de um Mário e de um Luis. Abandono à pátria e volta ao lar.

Dois casos pitorescos, duas histórias distintas. O torcedor do São Paulo faz fila para comprar ingressos para o jogo do próximo final de semana, quando o tricolor enfrenta o Flamengo e terá, nessa partida, a reestréia de um dos maiores ídolos do clube: Luis Fabiano. Pode ser o ponto de desequilíbrio nessa reta final de brasileirão, a favor de sua equipe.
O torcedor brasileiro fica sem entender – pelo menos a maioria deles – o que faz um jogador de futebol abandonar o sonho que é, irremediavelmente, o sonho de todo jogador de futebol e porque não dizer, até daqueles que nunca vão exercer essa profissão: servir a seleção brasileira. Pois o gremista Mário Fernandes simplesmente disse não à seleção de Mano Menezes. Convocado pelo treinador gaúcho, o jogador deveria ter seguido para Belém do Pará. Perdeu o vôo e negou-se a aceitar uma nova passagem para embarcar. Resultado. Mesmo ainda jovem, dificilmente terá nova chance. Um dia poderá arrepender-se. Mas talvez seja tarde demais.
O jogador dos Emirados Árabes que bateu um pênalti de calcanhar morreu num acidente de trânsito. Com 21 anos, era uma das maiores esperanças daquele país, tão pobre em grandes valores individuais.
O atacante Medina que foi um dos responsáveis pela eliminação corintiana da Libertadores pelo Tolima, foi suspenso por um ano: reincidente no uso de maconha. Por aqui, Jobson ganha mais uma chance no Botafogo. Pode ser a última de uma carreira promissora, mas cheia de problemas. A vida oferece oportunidades. Mas é preciso aceita-las e aproveitá-las.

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