quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Esse Brasil é um desencontro, Mano.

No São Paulo, muita gente torceu o nariz. No Fluminense, muita gente se contorceu de tanto vibrar. Tricolores com sentimentos distintos, Mano. Reação contrária ao treinador da seleção brasileira vem do clube paulista. Os são-paulinos ficaram sem entender a convocação de seus atletas e o aproveitamento quase nenhum diante da Argentina. Com exceção de Casemiro que jogou lá seus longos 5 minutos contra o rival sulamericano.  No lado carioca, o jeito carioca de alguém que agiu com atitude bem mineira, em silêncio – quietinho, quietinho.  Fred estava machucado para a seleção, mas não para o seu time de profissão. E lá está ele em campo, firme e forte, treinando, de olho em mais um jogo do embalado Flu nesse segundo turno do brasileirão. Vai dizer que ele está errado, Mano?
Rivaldo arrancou aplausos de jogadores, funcionários do clube, fotógrafos e cinegrafistas que estavam por perto, durante os preparativos para o treinamento, ontem, na Barra Funda, em São Paulo. De trivela, perna esquerda, de uma distância de mais de 30 metros – com extrema precisão – mandou uma bola dentro de um carrinho, parecido com carrinho de supermercado, que os funcionários levam à beira do campo para carregar os materiais esportivos. A essa altura, Adilson Batista deve estar dizendo, por conta da precisão de Rivaldo: “Eu preciso, o time precisa, nós precisamos” do velho Rivaldo no time. Bota ele, então, professor.
Pau que dá em Chico não acerta Francisco. Os árbitros aplicam 60% mais cartões vermelhos na série B em relação aos jogos da Série A. Será porque? Respeito ou temor às estrelas, talvez? Só coincidência? Ou jogo mais pegado, como se diz na gíria do futebol? A pergunta é minha e a conclusão é sua. Fique à vontade.

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