quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Neymar. Será que os argentinos levaram “1” para casa?

Os dribles estonteantes, o jeito moleque, os argentinos vão levar na memória. Neymar não vai sair da cabeça deles tão cedo. Mas na “mão grande” quase que eles levam “1” Neymar embora também. Eu explico.  O número 1 da camisa do atacante da seleção brasileira foi arrancado na frente das câmeras, para todo mundo ver, no desespero. Guiñazu agarrou a camisa de Neymar e puxou um dos números que estava às costas.  O juiz não marcou nem falta no lance. O argentino marcou, ali, sua inferioridade.
O Brasil teve outros destaques contra uma Argentina nacionalizada demais para ser considerada a “velha Argentina” nossa pedrinha no sapato. Mas isso não importa, agora. Porque se o Brasil tivesse perdido, as críticas seriam pesadas. Vamos ao lado bom. Cortês ganhou espaço. Se não explicitamente para Mano Menezes, para a opinião pública, quase que com certeza. Ronaldinho Gaúcho está feliz, de novo. E quando isso acontece pobre dos adversários. Tem vaga nesse time o craque do Flamengo.  Lucas, pela primeira vez titular da seleção brasileira, virou dor de cabeça para o treinador. Ocupou um espaço especial na ligação meio campo e ataque. Ajudou a dar velocidade à um time que jogava sonolento, previsível.
E os argentinos levaram o número 1 para casa. O 1 de Neymar. O 1 de Brasil, campeão pela primeira vez na Era Mano Menezes. Parece pouco. Pode não ser. Pode ser o início de uma caminhada vitoriosa à 2014. Ao menos, os brasileiros voltaram a ter prazer de jogar futebol. E muita gente que não queria ter dormido tarde, dormiu. E hoje acordou com satisfação e orgulho da sua (e nossa) seleção brasileira. Que continue assim, seleção brasileira. Aos argentinos. Obrigado. É o que se espera de um grande freguês.

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